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Angola: Fundação Lwini anuncia apoios à Huíla
Lubango - A directora nacional do gabinete da Fundação Lwini, Ana Edite Monteiro, anunciou, na Huíla, que a organização vai apoiar, a partir deste ano, projectos de construção de novas escolas e empreendedorismo, para as pessoas portadoras de deficiência em todo país.
Falando no final de uma visita que efectuou à escola do ensino especial, no âmbito das acções a favor das pessoas com necessidades especiais em Angola, a dirigente disse que a Fundação Lwini dispõe de vários projectos, de modos a dar alegria aos portadores de deficiência. Apontou, como prioridade para os próximos cinco anos, a construção de mais salas de aula em todo o país, formação académica e profissional para adolescentes, jovens e adultos, criação de cooperativas para a mulher rural e não só. Ana Edite Monteiro fez saber que este projecto vai arrancar ainda este ano, logo que estiverem criadas as condições para o efeito. Numa primeira fase, disse, o programa vai se desencadear em províncias mais afectadas pela guerra e com maior índice de pessoas com necessidades especiais. Apesar de não revelar o custo do projecto nem o número exacto das pessoas a beneficiar, fez saber que o mesmo vai promover as pessoas beneficiárias, melhores condições sociais, económicas e psicológicas. "Este é o grande desafio que a Fundação Lwini se propõe realizar para que, nos próximos anos, se observe diminuídas e/ou ultrapassadas as principais dificuldades com que as pessoas com necessidades especiais enfrentam", disse. Neste momento, avançou a fonte, estão a ser feitos estudos necessários de viabilidades para que os apoios nestas vertentes correspondam com as expectativas dos beneficiários. Aproveitou a oportunidade de apelar aos empresários no sentido de criarem iniciativas que venham garantir um auto-sustento das pessoas com necessidades especiais.
Atribuição de 2,5 milhões de euros para projectos que visem integrar pessoas com deficiência
Governo atribuiu 2,5 milhões de euros para projectos que tivessem como objectivo apoiar e integrar pessoas com deficiência.
O Governo anunciou, dia 26 de Julho, a atribuição de 2,5 milhões de euros a organizações não-governamentais- ONGs - para desenvolverem projectos de apoio a pessoas com deficiência.Esta verba insere-se no programa «Intervir para a Participação» e pode vir a ajudar a desenvolver cerca de 400 projectos, com financiamento do Instituto Nacional para a Reabilitação.«Às vezes, alguns destes projectos andam muitos anos em carteira e depois podem ser materializados. Falo em colónias de férias, projectos de agricultura biológica», explicou à Rádio Renascença a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz.Este ano, o programa apoiou 369 projetos de 179 entidades com um valor de 2,581 milhões de euros.Idália Moniz referiu ainda alguns exemplos de projectos a desenvolver durante 2010, como a bio horta da Agrobio, onde pessoas com deficiência produzem agricultura biológica e adquirem competências para uma possível entrada no mercado de trabalho, numa área especializada.
APD de Setúbal quer promover Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010 por ajudas.com
Na reunião do dia 27 de Janeiro, o Núcleo concelhio de Setúbal da Associação Portuguesa de Pessoas com Deficiência, reflectiu sobre a necessidade de implementação da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência que, em conjunto com a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e o lançamento (no passado dia 21 do Ano Europeu da Erradicação da Pobreza e Combate à Exclusão Social), devem ser razões a ter em conta no Orçamento de Estado e nos Orçamentos das Autarquias.Segundo os últimos estudos realizados em Portugal, 21% das pessoas com deficiência não completa o 1º ciclo do ensino básico, apenas 5% prossegue os estudos além do ensino básico e só 2% tem um diploma do ensino médio ou universitário.Relativamente à empregabilidade das pessoas com deficiência, a APD alerta para o facto de que menos de 1% desta população é empregada pela administração pública portuguesa, e que destas, somente 20% é admitida já tendo uma deficiência. Para além da temática das acessibilidades, que continuam a ser escassas ou simplesmente inexistentes.Nesse sentido, a APD apela para a participação activa de todos na dinamização de acções conjuntas, no sentido de reforçar a voz das Pessoas com Deficiência, ao mesmo tempo que se dispõe a continuar a promover e defender os Direitos Humanos desta população. “Ter em conta estas realidades é algo que se impõe para construir um futuro mais justo”.
Pensar em Conjunto – O Futuro dos Nossos Filhos
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 por BIPP
O BIPP vai realizar o 1.º Fórum sobre a temática “Pensar em Conjunto – O Futuro dos Nossos Filhos”, a realizar-se no próximo dia 13 de Março, no Auditório do Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão e que irá contar com a presença do Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Cascais Dr. António Capucho e de figuras relevantes na área da reabilitação e inserção social. Este Fórum pretende alertar consciências, definir a importância da família no desenvolvimento e crescimento de crianças com necessidades especiais bem como promover a sua inclusão social e escolar. O objectivo do 1.º FORUM BIPP é assegurar que trabalhando em rede – Famílias, Instituições, Sistemas Educativo e de Saúde – é possível delinear um Projecto de Vida destas crianças, integrado na sociedade.
Caminhar em nome da solidariedade
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 por Nótícias da Trofa
Espírito solidário levou cerca de 130 trofenses do Estádio do CD Trofense até à APPACDM da Trofa, numa caminhada a pé. Receitas revertem a favor da instituição.Munidos de roupa e calçado adequados para a ocasião, cerca de 130 trofenses responderam afirmativamente à Caminhada Solidária e dedicaram a manhã do passado domingo ao exercício físico, levando consigo uma mensagem de solidariedade: promover a integração social dos cidadãos com restrições.Realizada no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Caminhada Solidária foi promovida pela autarquia trofense e pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa, após ter sido adiada em Dezembro, aquando as comemorações, devido ao mau tempo.Numa manhã fresca mas agradável, o pontapé de saída deu-se junto ao Estádio do CD Trofense e, na linha da frente, o executivo municipal dava o exemplo. A presidente da autarquia, Joana Lima, e os vereadores José Magalhães Moreira, Teresa Fernandes do PS e Mariana Almeida do PSD "comandaram" o grupo num passeio agradável, que percorreu algumas das ruas centrais da cidade. Num ritmo confortável, os passos solidários levaram os cerca de 130 caminheiros, entre eles os alunos da APPACDM, às instalações da instituição, em Valdeirigo, onde terminou a caminhada.Com uma quantia simbólica de 2.50 euros, os participantes tiveram direito a uma t-shirt alusiva à APPACDM, sendo que as receitas angariadas revertem a favor da instituição. Em nota enviada à imprensa, a autarquia lembra que esta iniciativa pretendeu "sensibilizar os munícipes para a tomada de consciência e de adopção de medidas para melhorar a situação das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida", assim como promover a "integração plena e equitativa de todos os cidadãos, assim como a prática desportiva, como melhoria da qualidade de vida".
O projecto COESIS é desenvolvido no âmbito da Iniciativa Comunitária EQUAL. Esta iniciativa decorre para o período de programação dos Fundos Estruturais entre 2000 e 2006 e sucede, na área do desenvolvimento dos recursos humanos, às Iniciativas Comunitárias EMPREGO e ADAPT (1994-1999). É co-financiada pelo Fundo Social Europeu (FSE), o qual se ocupa das medidas de prevenção e de combate ao desemprego, de desenvolvimento de recursos humanos, de promoção da igualdade de oportunidades para todos no acesso ao mercado de trabalho, e na manutenção dos postos de trabalho. A Iniciativa EQUAL procura beneficiar prioritariamente as pessoas que são vítimas das principiais formas de discriminação e de desigualdade no acesso ao emprego, relacionadas com o sexo, a raça, a origem étnica, a religião ou as convicções, a deficiência, a idade, a orientação sexual. Objectivos do COESISO projecto COESIS propõe-se conceber e implementar um sistema de apoio à informação, ao conhecimento e à aprendizagem ao longo da vida de pessoas em situação de desfavorecimento social - nomeadamente face ao emprego - promovendo o desenvolvimento das suas competências, apoiando a empregabilidade e o emprego dessas pessoas, promovendo a igualdade de oportunidades no acesso à Sociedade da Informação e do Conhecimento, prevenindo e combatendo a exclusão social e favorecendo a construção de uma sociedade aberta e coesa. O sistema integra dois formatos complementares:
Um portal na Internet, que permitirá uma utilização aberta e flexível - formato virtual;
Uma rede de pólos locais hospedados em instituições comunitárias disseminados pela Região Norte (Porto, Vila Nova de Gaia e Bragança), instituições estas que já desenvolvem programas de apoio ao público-alvo (locais de apoio à rede virtual). Grupos Alvo
Pessoas socialmente desfavorecidas em resultado de:
reduzidas possibilidades de acesso ao conhecimento e participação social, designadamente por via do emprego;
residirem em comunidades de baixo nível económico, situadas em zonas socialmente deprimidas, constituindo círculos de pobreza instalada;
residirem em contextos isolados, com acesso reduzido às oportunidades de informação, de conhecimento e de participação social.
Organizações que prestam serviços de informação, aconselhamento, formação e apoio à integração social, designadamente através do acesso ao emprego, nomeadamente as que se encontram perto das áreas de residência das referidas populações.
Actividades do ProjectoO projecto COESIS decorre em três fases ou Acções:
Acção 1 - Planeamento e concepção do projecto: de Janeiro a Maio de 2002 – já concluída;
Acção 2 - Execução do projecto: de Outubro de 2002 a Setembro de 2004;
Acção 3 – Disseminação e transferência dos resultados e produtos do projecto: a decidir.As actividades da Acção 2 foram organizadas em pacotes de trabalho, cobrindo áreas como a gestão e avalição do projecto, o estado da arte, a arquitectura e a engenharia do dispositivo de informação e aprendizagem, a elaboração de conteúdos para o portal, a formação de mediadores sociais e a validação do dispositivo através da sua implementação progressiva.Produtos do ProjectoDe entre os principais produtos do projecto podemos referir o portal na internet, o perfil do mediador social e respectivo plano e currículo de formação.
Um bom site para as pessoas verem e aconselhohttp://www.coesis.org
